O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









domingo, 9 de abril de 2017

Formas de lembrar (3): Brigadeiro

Que delícia, uma lembrança celebrativa que se pode comer.

Conta-se que o "doce do Brigadeiro" foi criado pelas eleitoras para divulgar a candidatura de Eduardo Gomes, que detinha essa patente, era bonito e solteiro (!?). O docinho era servido nas festas da campanha, mas não se sabe se foi criado para isso ou apenas popularizado nessa época, com ela se identificando.  Cf (http://origemdascoisas.com/a-origem-do-brigadeiro/http://mundoestranho.abril.com.br/alimentacao/por-que-o-doce-brigadeiro-tem-esse-nome/).

(Abrindo parênteses, esse requisito de beleza masculina também foi argumento na eleição presidencial de Collor, e de um governador aqui do meu Estado).

O fato é que Eduardo Gomes não ganhou a eleição mas brigadeiro foi eleito uma das preferências gastronômicas nacionais, e a maioria das pessoas o come sem lembrar do candidato.  Mas outras, como eu, lembram dessa estória e passam adiante.

E por que lembrei disso hoje?  Porque hoje vou comer muito doce de brigadeiro, daqueles tradicionais, não os degenerados, pois tudo o que penso da tapioca aplica-se-lhes (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/08/campanha-pela-restauracao-da-tapioca.html).

A única exceção que eu admito é uma invenção diabólica chamada brigadeiro de churros, que consegue perverter dois doces tradicionais de dois povos ao mesmo tempo, e à qual eu não consigo resistir.

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