O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 12 de abril de 2011

Minhas memórias mais antigas

Nessa semana, tentei fazer o exercício de recuar ao máximo as minhas lembranças, pelo menos até começar a terapia de vidas passadas. São elas: 1 - A lembrança mais antiga de brinquedo: pião sonoro de alumínio, marca IMC. Eu ganhei esse brinquedo quando fiz três ou quatro anos:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=PKMstMBOVz8 Consegui brincar com ele duas vezes, e quebrou no mesmo dia do meu aniversário. Por que esse pião foi tão notável a ponto de lembrar dele até hoje? Porque era brilhante, fazia barulho e quebrou rápido. Uma das primeiras grandes decepções da minha vida. Eu também costumava ganhar jogos da memória, que eu adorava. 2 - Primeira música que eu aprendi a cantar: Alecrim dourado Alecrim, alecrim dourado, Que nasceu no campo, sem ser semeado (2x) Foi meu amor Que me disse assim, Que a flor do campo era o alecrim (2x) 3 - Primeira música de gente grande que eu aprendi a letra: "Meu bem querer" de Djavan. DJAVAN! Tá brincando comigo? A primeira música estrangeira que eu aprendi foi "Still loving you", do Scorpions (hehehe). 4 - Primeira experiência gastronômica inesquecível: quatro anos de idade (ou menos), comi um hamburguer insuperável, com mostarda, tomando coca-cola geladíssima em uma loja de Departamentos. Minha mãe me levou lá para andar de escada rolante...E no final da escada, tinha esse hamburguer inesquecível. Pode me chamar de saudosista, ou nostálgica, mas passei a minha vida buscando aquele sabor em cada hamburguer que comi até hoje, e foram muitos... Só não sei se essa busca é bem compreendida pelo meu cardiologista. 5 - O prato do macaquinho, deitado em uma rede, comendo banana. Quando o lanche era servido na escola, eu devia ter três anos, bastava ser esse pratinho que eu ganhava o dia. E se viesse com o copinho da indiazinha, completava.

Essas são as minhas memórias mais antigas.

Meus irmãos contam que eu tinha o hábito de fazer relatórios das travessuras deles para a minha mãe, quando tinha uns dois anos. Escrevia umas minhocas, umas maçãs, e umas bolinhas, e depois era capaz de entregar tudo que eles fizeram.

Outra lembrança deles, que parece não ser muito boa, era de um trenzinho musical que eu tinha, e colocava nele uns disquinhos o dia inteiro. Flávia chega a ficar com os olhos cheios de lágrimas raivosas quando lembra desse brinquedo.






Um comentário:

  1. Até hoje a minha irmã me cobra por esses relatórios de cobras, maçãs e bolinhas. Supere.

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