O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 7 de junho de 2011

CAMPANHA PELO RESGATE E MANUTENÇÃO DE NOMES TRADICIONAIS DE LOGRADOUROS PÚBLICOS

SOU CONTRA (bela maneira de começar uma campanha, não é?) o hábito de conferir aos logradouros públicos o nome de pessoas, como forma de homenagem, quando não têm ressonância social e substituem nomes tradicionais.
Cf http://direitoamemoria.blogspot.com/2010/09/os-nomes-das-ruas-da-minha-cidade.html

Às vezes, para homenagear uma pessoa, alteram o nome de um logradouro (praça, rua, edifício) que já existe, e que se incorporou à memória coletiva, dificultando a apropriação espacial e simbólica do local pelas pessoas.

Na minha cidade, por exemplo, havia uma via pública denominada "rua dos sete pecados capitais". É, ou não é, a primeira forma de zoneamento urbano? Por sinal, essa rua era uma zona mesmo, e continua com todos os pecados lá, mas agora mudou de nome.

Coisa mais triste, nomear uma rua com alguém que ninguém conhece. Só porque é parente do político X, ou tem um sobrenome interessante para ficar marcado para as próximas gerações, digo, eleições.

SOU A FAVOR de nomear logradouros com o nome de personalidades que realmente tem ressonância social.

CONCLAMO, my fellow citizens, a resgatar, manter e difundir os nomes tradicionais de logradouros públicos, inclusive de países. Viva a Pérsia! A Gália! Lusitânia, cadê você? Eu vim aqui só para te ver!

ESTOU DISPOSTA adotar nomes mais antigos, desde que exista comprovação documental.

RESGATEM a rua da Merda!

3 comentários:

  1. Tinha mesmo a rua da Merda? Agora fiquei na duvida. Esse blog jà foi sério, dai o leitor fica assim meio fora de fuso.

    Oa, o Ministério da Justiça da FR lançou a chamada à projeto de 2011 e uma das 4 linhas é: "direito ao esquecimento". No descritivo parece que eles tem uma tendência à pensar o tema dentro da informatica/internet. Por que não?! Bora? Tem até o dia 4 pra mandar o projeto e aceita-se proposta em drupa com pesquisador estrangeiro (é tu, pq eu conto como daqui).

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  2. Tinha, não. Tem! Esse é o poder da memória coletiva: mesmo que mudem o nome, ela ainda continuará sendo a nossa rua da merda.

    Nós, que preservamos o nome das ruas (patrimônio imaterial, diga-se de passagem), não esquecemos.

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  3. Continuamos de plantão para defender o resgate e manutenção dos nomes tradicionais dos logradouros públicos.

    Sei que muitas vezes exaspero as pessoas usando os nomes antigos, o que também dificulta a sua localização, marcar encontros, etc. Mas quem me conhece sabe que relacionar-se comigo tem suas peculiaridades.

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