O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano novo (2012): passado, presente e futuro (?)

O "Ano Novo" é a prova cabal de que as convenções sociais são realidades e criam realidades. Há uma energia diferente no ar, aquela sensação excitante de desafio, de planejamento, de vontade de se entregar ao bom combate.

Como já é tradição neste blog (desde 2010, uma tradição novinha em folha!), vamos realizar uma rápida retrospectiva:

- Na política, parece que o eixo da Terra mudou. As Revoluções do continente africano são um exemplo didático de processo revolucionário (observem o Egito: queda de um ditador há quarenta anos, governo "provisório" por uma junta militar (trocaram seis por meia dúzia?), realização de eleições para a realização de eleições (deveriam simplificar esse pleito). Na Líbia, exorcizaram Kadhafi do poder, e parece que as pessoas até se esqueceram dele.

Realmente, a sensação é de indefinição: quem viver, verá. Já no Oriente Médio, a Síria continua a asfixiar os seus cidadãos, a despeito da pressão internacional. De todo jeito, acho que a mensagem ficou clara para quem pretende se perpetuar no poder: em tempos de Facebook, a união faz a força virtual.

- Há os que faleceram: Kim Jong-Il, Osama bin Laden, o citado Gaddafi, Amy Winehouse, Cesária Évora, duas de minhas cantoras favoritas. Tantos outros famosos e anônimos enfrentaram o destino comum a todos, o que nos faz concluir que é a vida que levamos que nos diferencia.

- Para mim, 2011 foi um ano muito interessante: graças ao bom Deus trabalhei muito, estudei menos do que devia, comecei a malhar (e tenho fé que em 2012 os resultados começarão a aparecer em forma de rigidez), me tornei vegetariana, dexei de ser vegetariana e estou pensando em ser vegetariana em 2012.

Casei, e continuo casada. E tenho muitos projetos para 2012, que serão afixados em lugar de honra na porta da geladeira.

O ano de 2012 será especialíssimo: nele convergem várias profecias do fim do mundo. Sei que para alguns é pura bobagem, e para outros é pura verdade. Como a minha curiosidade é quase patológica, sem acreditar ou desacreditar, vou viver mais intensamente nesse ano e ficar de olhos bem abertos, bem atenta para tudo que acontecer até 21 de dezembro.

Fico só preocupada com a histeria e o pânico coletivos, pois nesse ano presenciei e senti na pele os efeitos do ensaio do fim do mundo: http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/05/trauma-e-memoria-coletiva-viva-o-caso.html. Se na pequena escala municipal o pânico coletivo causou o caos, imagine se for generalizado...

Desejo a todos vocês um Ano Novo maravilhoso, repleto de novas e felizes memórias!

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