O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sexta-feira, 27 de abril de 2012

Desafio à memória coletiva (1)

Você consegue lembrar dos escândalos da história política brasileira recente?

Para facilitar a sua vida, vamos fazer um corte temporal: considere apenas o período formalmente democrático, a partir de 05/10/1988 até ontem (26/04/2012).
Não precisa ser em ordem cronológica, e não precisa listar os personagens.

31 comentários:

  1. Para ajudar um pouco, há uma lista no link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_esc%C3%A2ndalos_pol%C3%ADticos_no_Brasil

    Mas é preciso fazer uma seleção crítica, pois muitos casos não são escândalos políticos, mas apenas fatos que marcaram a memória coletiva.

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  2. Visitem o Museu da Corrupção: http://www.muco.com.br/home.htm

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  3. A cachoeira no jardim da casa do Collor ;D

    Alias, Cachoeira, com c maiusculo, é um outro escândalo também.

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  4. Não é político, mas é com dinheiro público, então também vale:o superfaturamento do TRT de São Paulo, tendo como personagem Nicolau dos Santos Neto. Nessa semana, a Advocacia Geral da União conseguiu repatriar uma parte dos valores que estavam depositados na Suíça.

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  5. Respostas
    1. De volta aos noticiários: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/geddel-vieira-lima-pmdb-ex-ministro-do-governo-temer.html

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  6. Escândalo dos trens em São Paulo. Propinas estimadas em oito milhões de Euros.

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  7. Essa é mais antiga: campanha "Ouro para o bem do Brasil" (1964). A população doou alianças, brincos, anéis, abotoaduras para ajudar o Brasil. Ninguém sabe, até hoje, o destino do valor arrecadado.

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  8. A manutenção do mandato de um deputado condenado criminalmente.

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  9. Escândalo da arrecadação de impostos das construtoras em São Paulo.

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  10. Em ciência, a regularidade permite estabelecer leis e teorias. O que a regularidade desses escândalos nos mostra? Mostra o "quem", o "porque" e o "como". Só o "onde" e o "quando" variam.

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  11. Escândalo envolvendo o Ministério da Saúde, um laboratório e lavagem de dinheiro. Operação Lava Jato.

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  12. Bons tempos aqueles em que escândalo político era a primeira-dama Nair de Teffé quebrar o protocolo tocando ao violão a música "Corta-Jaca" de Chiquinha Gonzaga, em 26/10/1914. Cf. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/retrato/corta-jaca-o-escandalo-do-palacio

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  13. A Operação Lava Jato, referida em um comentário de abril (acima), já é considerada a maior investigação de corrupção do Brasil. Antigamente, em reais ou cruzeiros, os escândalos eram milionários. Agora fala-se em bilhões.

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  14. Escândalo no fornecimento de próteses e procedimentos médicos desnecessários/superfaturados pagos com dinheiro do SUS, inclusive mediante a concessão de liminares pelo Poder Judiciário.

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  15. Para conhecer a visão/versão do Ministério Público Federal sobre a Operação Lava Jato, confira o sítio http://www.lavajato.mpf.mp.br/.

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  16. Escândalo dos julgamentos fraudados da Receita Federal (Carf), investigados pela Operação Zelotes. Estima-se um prejuízo na arrecadação de aproximadamente 19 bilhões de reais.

    Diz-se que a Operação Lava-Jato é peixe pequeno perto da Zelotes. Considerando a progressão geométrica dos valores da corrupção, já estou com medo do próximo escândalo.

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  17. A estrutura da Administração Pública Brasileira propicia escândalos como da Petrobrás, Eletrolão, e o que ainda não têm nome mas vão fatalmente surgir. Empresas públicas e sociedades de economia mista são alvos preferenciais nesse contexto.

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  18. Máfia das órteses e próteses. Essa é interessante: os fraudadores ingressavam com ações judiciais para garantir a realização de cirurgias desnecessárias, com dinheiro público, para justificar o gasto superfaturado.
    O Poder Judiciário como participante involuntário de fraude.

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  19. Trensalão. O superfaturamento de obras do metrô de São Paulo.

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  20. Diz-se, com autoria incerta, "que o Brasil não é para principiantes". É verdade. E, para que algum fato seja considerado escandaloso no Brasil, é preciso assumir proporções dantescas, e ser marcado pelo inusitado, que é logo assimilado e naturalizado. Se você não entende essa sequência de escandâlos, digo que é sempre o mesmo, com a mudança de mãos e valores. Não é difícil de entender, e só inaceitável.
    O brasileiro tem memória, não exerce o seu direito à memória, mas parece que as marcas profundas são difíceis de produzir.

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