O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quarta-feira, 30 de maio de 2012

Monumentos protegidos e assombrações

Os prédios antigos parecem ter vocação para abrigar fantasmas, não é?


E quando o lugar "mal-assombrado" é monumento nacional?

Ainda bem que eu não tenho nenhuma sensibilidade para ver, ouvir, sentir energias, ou quaisquer nomes que esses fenômenos apresentem.

Mas tenho que confessar que, apesar de me obrigarem a nobreza e o dever funcional, às vezes sinto um certo, digamos, receio cauteloso, de ficar em determinados monumentos protegidos.

Assombrações também podem se revestir da qualidade de patrimônio imaterial, não é? Já falamos um pouco sobre isso no post sobre o Dia do Saci (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/01/o-dia-do-saci.html) e sobre o Raloim (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/10/31-de-outubro-halloween-raloim-dia-do.html), então teoricamente também é legalmente possível a proteção estatal de assombrações.

Parece que todo mundo que trabalha nesses locais tem uma estória de trancoso para contar, principalmente os funcionários que trabalham na segurança noturna.  Essas estórias vão ficando na minha memória, e na memória do lugar, e algumas assombraçoes tornam-se tão familiares que também deviam assinar o ponto.

Freqüentemente tenho que ficar além do horário para terminar raciocínios iniciados e também para evitar o trânsito caótico da minha cidade.  É nesses momentos que começo a lembrar das estórias que, inocente ou maldosamente, me foram contadas e vou ficando, como poderia dizer, um pouco impressionada.

Como é que alguém pode escrever e raciocinar sob tais circunstâncias? 

A solução é respirar fundo, tentar manter o profissionalismo e, quando as coisas apertarem, sair dali o mais rápido possível.

3 comentários:

  1. Perguntinhas:

    1) Ai no quintal dessa casa onde tu trabalha tinha uma senzala?

    2) O poltergeist do prédio perto da casa da tua mãe conta?

    3) Jà q o candonblé ñ é reconhecido como religião, poderia ser enquanto patrimônio imaterial?

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  2. 1) Não tem senzala. Diferentemente de Ouro Preto, dificilmente vemos residências (urbanas) com senzalas. Aqui é mais comum encontrá-las na área rural, onde ficavam os antigos engenhos.

    2) Ai que meda de Poltergeist! Esse não conta, não.

    3) O Candomblé é reconhecido como religião, e é patrimônio cultural. É uma manifestação que congrega o próprio espaço em que ocorrem os rituais, e por isso normalmente é classificado como "lugar" para fins de registro.

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  3. Boa essa nota de residência urbana com senzala em Ouro Preto. Tens fotos?

    O candomblé não é juridicamente considerado religião para fins de isenção de imposto (a menos que a jurisprudência tenha mudado... tipo feito um giro de 360° :p).

    Tu viu q saiu o ranking 2011 dos compradores de obra de arte? Parece q a justificativa para que os chineses estejam no topo da lista, é pq eles estão passando por um periodo de "reapatriação" de obras de arte. Ou seja eles procuram comprar, na maior parte das vezes, coisas chinesas.

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